Começamos dignamente com a região Trentino Alto Adige onde encontram-se as Dolomites, uma cadeia de
montanhas das mais altas dos Alpes orientais. O nome Dolomites foi dado em
homenagem ao naturalista frances, Dèodat
de Dolomieu, que estudou toda a sua formação rochosa, composta pelo mineral
dolomite, ou seja, duplo carbonato de
cálcio e magnésio.
A parte mais alta, chamada
Marmolada, com os seus 3.343 metros, é denominada “Rainha das Dolomites” e geograficamente
é situada entre as provincias de Belluno e Trento.
O território dessas provincias pertencia aos austríacos, mas há tempos o reino da Itália procurava, através de acordos diplomáticos e favores entre os reinos, obter o possesso da região. Quando a Áustria e a Alemanha entram em guerra como aliados, procuram o consenso italiano que lhes vem negado. De consequencia houve uma ação punitiva contra a Itália, desencadeando a grande batalha onde morreram cerca de 250.000 do exército alpino. De qualquer forma, a força e a determinação, como também a capacidade de viver nas montanhas debaixo das temperaturas rígidas, permitiram a conquista definitiva das Dolomites. Atualmente a montanha conserva um museu com muitos achados e livros que contam das façanhas dos vencedores.
Leiam mais no link abaixo:
E’ meta dos mais corajosos alpinistas, muito frequentada pelos turistas
italianos, austríacos e de outras partes da Europa.
Encontrei este lugar fazendo as minhas pesquisas, como todos os anos,
atrás de férias diferentes, de lugares menos comuns e, curiosa de conhecer as localidades tão decantadas pelos
documentários ecológicos na tv, vejo esse pontinho no mapa:
Malga Ciapela encontra-se após percorrer muita estrada, através de passagens no meio de montanhas, desfiladeiros e lagos. Está aos pés da Marmolada, a 1450 metros de altitude. Uma pequena bacia rodeada por esses topos altissimos de montanhas, num vale, Val Pettorina. Menos famosa, longe dos vips, dos casacos de pele e dos preços exagerados. Um encanto. Por aqui passei uma semana, em pleno verão, que mais parecia inverno, admirando cada angulo e presenteando tanta beleza aos meus olhos.
Perto de Malga Ciapela existem pequenas localidades que vale a pena visitar, como Alleghe
com seu lago misterioso, circundado pelas montanhas e pelo verde que domina todo o panorama; o Lago de Fedaia que fica completamente gelado durante o inverno; Cortina D'Ampezzo, uma das estações de esqui mais famosa da região, passando pelo Passo Giau, uma montanha que parece uma escultura.
Tudo em volta assume um ar de fábula! Até mesmo as simples vaquinhas, parecem feitas de feltro, de tão perfeitinhas, tão compostas no ambiente onde pastam... ah, e a maior parte delas são de leite, por que aqui come-se outro tipo de carne.
Indo para o lado de Bolzano, mais uma provincia que pertencia aos austriacos, encontramos outras estações de esqui maravilhosas, que durante o inverno viram verdadeiros presépios cheios de luzes, como a Selva de Val Gardena, onde comemos uma torta sacher de fazer inveja ao vienenses!
Daqui, em apenas 6 minutos chegamos numa outra localidade maravilhosa, Santa Cristina, onde a madeira é utilizada com grande maestria, realizando artesanatos de primeira. Não pude resistir e comprei mil enfeites de Natal, todos de madeira.
Santa Cristina
E visto que estávamos tão perto, aproveitamos para dar uma chegadinha na Áustria, em Innsbruck! Olhem como é pertinho!
Fora que o caminho entre as rochas foi realmente uma experiência fora do comum!
O percurso de Malga até Bolzano é surpreendente! Na região entre o vale Val D'Ega e Lago Carezza a paisagem é de tirar o folego! Começa entre estradas estreitas...
...para depois se abrir nesse Lago sem descrição, de tão lindo!
Tudo aqui é assim: bastam poucos km e a gente se encontra entre montanhas, colinas, cidadezinhas que parecem ter saido de um livro das carochinhas!
Ser turista é um prazer no mundo todo, mas posso garantir que na Itália é ainda mais prazeiroso!
A receptividade no norte do país oferece para todos os gostos, o ano inteiro. Muitos hotés propõem Spas completas de banho turco piscinas e hidromassagem, salas de diversão, parques para as crianças, internet com rede wireless e tudo o que vocês imaginarem! Lá tem!
O frio seco e o ar puro são facilmente suportados e apreciados, pois o calor dentro das estruturas permite de ficar até de manga curta.
Não vá a esse lugar se você esta em dieta restritiva! A altitude desencadeia uma fome doida e a cozinha local oferece uma tal variedade rica de carnes, queijos, massas e doces que fica impossível não experimentar!
Pratos típicos como Canerdeli, uma espécie de nhoque de forma redonda como uma almondega, podem ser recheados de queijo e espinafre ou com speck (espécie de presunto cru defumado com ervas de montanha) e bacon; carne de cervo com pure de nozes; carne de porco recheada com ameixas; couve-repolho com speck e minestra d'orzo (sopa de cevada). São apenas alguns exemplos do que a cozinha da região oferece.
Os doces? Partindo do chocolate servido de todas as maneiras que um ser humano pode desejar, passando pelo strudel de maçã, panna cotta (pudim de creme de leite) e a maravilhosa torta Sacher, que aqui é simplesmente torta de chocolate, para não imitar os estrangeiros!
Pratos típicos como Canerdeli, uma espécie de nhoque de forma redonda como uma almondega, podem ser recheados de queijo e espinafre ou com speck (espécie de presunto cru defumado com ervas de montanha) e bacon; carne de cervo com pure de nozes; carne de porco recheada com ameixas; couve-repolho com speck e minestra d'orzo (sopa de cevada). São apenas alguns exemplos do que a cozinha da região oferece.
Os doces? Partindo do chocolate servido de todas as maneiras que um ser humano pode desejar, passando pelo strudel de maçã, panna cotta (pudim de creme de leite) e a maravilhosa torta Sacher, que aqui é simplesmente torta de chocolate, para não imitar os estrangeiros!
Como chegar? Partindo de automóvel de Milão, a distância dessa localidade é de cerca 4 horas. De Veneza o caminho é mais curto: cerca de 2 horas. Esse tempo varia muito em base ao trânsito, que no inverno é muito intenso, porque no norte da Itália é comum o hábito de fugir das cidades no fim de semana. A sinalização é muito boa, mas por causa das estradas cheias de curvas e bifurcações, um GPS pode ser muito útil.
Chegar lá de trem também é comodo. Chega-se na cidade de Belluno e depois se prossegue de ônibus, um colegamento muito comum e eficiente.
Agora curtam as fotos que tirei.
Viajei com você! Quero conhecer esses lugares, quem sabe na próxima viagem....Aguardo ansiosa pelos próximos posts, abraços!
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